Two roads

29 outubro 2006

Foredeck, Valencia

Obra das "David Chipperfield Architects" e "b720 Arquitectos",
o edifício "Veles e Vents" em Valência, é o edifício sede da America's Cup.

28 outubro 2006

Life on hold

"Stand still.
Breath in.

You don't know
Somebody's aching
Keeping it all in
Somebody won't let go
Of his heart but the truth is
It's painless
Letting your love show

Break down. Give me some time
I don't want the fear to confuse you
Right now, it's so wrong
But maybe it's all in the future
with someone like you

Stand still.
Breath in."

Love show, Skye

Estádio Olímpico de Pequim








Quando se tem muito dinheiro e se quer fazer diferente,
por vezes o resultado não é o melhor.

Aparentemente os chineses souberam rodear-se dos melhores,
e estão a fazer obras notáveis.

O estádio olímpico de pequim é um projecto dos
laureados Pritzker Herzog e De Meuron.

25 outubro 2006

Managing oneself, by Peter Drucker


ohcaptain

"Most people, especially highly gifted people, do not really know where they belong until they are well past their mid-twenties. By that time, however, they should know the answer to the three questions: What are my strengths? How do I perform? What are my values? And then they can and should decide where they belong. Or rather they should be able to decide where they do not belong.

Successful careers develop when people are prepared for opportunities because they know their strengths, their method of work and their values. Knowing where one belongs can transform an ordinary person into an outstanding performer.

What are my strengths? The only way to discover your strengths is through feedback analysis: comparing your expectations with your results.

Discover where your intellectual arrogance is causing disabling ignorance and overcome it.

It is equally essential to remedy your bad habits. Many brilliant people believe that ideas move mountains. But bulldozers move mountains. Ideas show where the bulldozers should go to work.

For example, feedback will reveal when the problem for your effectiveness and performance is a lack of courtesy — that is, a lack of manners. Manners are the lubricating oil of an organization. It is a law of nature that two moving bodies in contact with each other create friction. This is as true for human beings as it is for inanimate objects. Manners, simple things like saying “please” and “thank you”, knowing a person’s name or asking after her family, enable two people to work together whether they like each other or not. Bright people, especially bright young people, often do not understand this.

How do I perform? Like one’s strengths, how one performs is unique. It is a matter of personality. Whether personality be a matter of nature or nurture, it surely is formed long before a person goes to work. Just as people achieve results by doing what they are good at, they also achieve results by working in ways that they best perform. A few common personality traits usually determine how a person performs.

Am I a reader or a listener? How do I learn?

Do I work well with people or am I a loner?

If you do work well with people, in what relationship: as subordinate, as team member, as coach and mentor, as...?

Do I produce results as decision maker or as an adviser?

Do I perform well under stress or do I need a highly structured and predictable environment?

Do I work best in a big organization or a small one?

To be able to manage yourself, you finally have to ask, what are my values? Ethics requires that you ask yourself, what kind of person do I want to see in the mirror in the morning?

Organizations, like people, have values. To be effective in an organization, a person’s values must be compatible with the organization’s values. They do not need to be the same, but they must be dose enough to coexist. Otherwise, the person will not only be frustrated but also will not produce results."

Peter Drucker

19 outubro 2006

O referendo

Pronto, começou! Começou a guerra civil sobre o próximo referendo.

Contrastando com a apatia com que usualmente lidamos com tudo, ocasionalmente encetamos umas guerras civis em que nos digladiamos heroicamente, com sangue, suor e glória.

Nem me vou meter nessa confusão.

Já que os políticos - leia-se Eng. António Guterres - não souberam decidir, a população irá novamente pronunciar-se.


O meu comentário refere-se unicamente ao texto da pergunta. E quanto a esta é curioso verificar que se discutem algumas questões particulares do texto, suavizando ou enfatizando determinadas expressões, procurando sub-repticiamente vincar uma determinada tendência. Reservamos a nossa atenção para as questões secundárias e deixamos o erro de base incólume.

A pergunta não pode ser: “Concorda com…?”, por ser notoriamente tendenciosa.

Antes, terá que ser: “Concorda ou não com…?”. Pode parecer um pequeno pormenor, mas faz toda a diferença.

16 outubro 2006

Shattered

Shattered

"Queres lutar com quem?
Para doer aonde?
Para ser o quê?
Achas que ninguêm vê?...

E pra quê fingir?
Porquê mentir e remar na dor?
Achas que ninguêm vê?"

Toranja

13 outubro 2006

O ABC da dança no "Baroomm" (já não há desculpas...)


"Tem as duas mãos no varão metalizado e deixa o corpo deslizar suavemente. Teresa Mendes sobe e desce as ancas, tocando ao de leve na barra de ferro que lhe faz de parceiro. Revira os olhos, engrossa os lábios e atira a cabeça para trás. Simula prazer. Seduz. A linguagem da dança com varão é, toda ela, uma linguagem de erotismo e feminilidade. Teresa Mendes sabe-o. E, agora, transmite os seus conhecimentos a todas as mulheres que se inscrevam no workshop a que deu o nome de "Divinas - Danças com Varão", no Círculo de Dança de Lisboa.

Tudo começou há três anos. "Um dia apareceu aqui na escola de dança um professor russo especializado em cabaré." Teresa, que além de professora de dança é a proprietária da escola Círculo de Dança de Lisboa, não tinha lugar para ele, mas soube que o Champanhe, um clube de striptease em Lisboa, andava à procura de professores de dança. Ele não falava português e ela acompanhou-o. Durante três meses, aprendeu, dançou e aperfeiçoou as danças da sedução lado a lado com as bailarinas do clube de strip.

Mais tarde, ao assistir a um programa da apresentadora de televisão norte-americana Oprah Winfrey sobre uma professora de dança no varão, Teresa teve a ideia: e se eu ensinasse isto a alunas comuns, mulheres que queiram ser mais sensuais? E assim foi. As aulas estão cheias de alunas de todas as idades (já são mais de cem), e quem começa no primeiro nível não desiste enquanto não chega ao terceiro.

Teresa Mendes não deixou de ficar surpreendida com a enorme adesão. Até porque, assegura, "há ainda muito preconceito associado a este tipo de dança". Foi também por isso que a professora se preocupou em arranjar um nome positivo para este workshop: "As pessoas ainda associam a dança com varão às dançarinas de striptease. E, infelizmente, ainda há quem ligue o striptease à prostituição. Por isso, chamei a estas aulas 'divinas'. Porque acho que é como as mulheres se sentem, quando aprendem a dançar e a seduzir pela dança."

As alunas dizem que sim. Que nunca se sentiram tão sensuais. Que nem sabiam ter dentro de si tamanha carga erótica. Que estão mais femininas que nunca. Algumas vão mesmo mais longe e garantem que as relações com os companheiros nunca foram tão felizes. Inês Silva é uma das aprendizes do workshop. Diz que as "divinas" viciam: "Começamos a sentir-nos progressivamente mais femininas e isso depois repercute-se na vida do dia-a-dia."

Aprender a dançar no varão tem muito que se lhe diga. Leva tempo. E custa dinheiro. Teresa Mendes dividiu a aprendizagem em três níveis, cada um com oito horas de aulas. Cada um por 150 euros. "No primeiro nível aprende-se a descer. No segundo, a voar. No terceiro, aprende-se o mais difícil: a subir." Importante mesmo é saber sair do varão com graciosidade. "Não há nada mais triste do que fazer um brilharete no varão e depois sair dele de forma desajeitada e patética", remata Teresa enquanto exibe a sua própria elegância num sugestivo voo.

Quando as discentes sentem que já dominam a "arte" do varão, o desejo primeiro é, justamente, mostrar à cara-metade do que são capazes. E até nisso Teresa Mendes pensou. No Círculo de Dança de Lisboa há varões para alugar e até para vender. Fixos ou móveis. "Quem quiser alugar um varão paga 25 euros por dia." Quem quiser comprar terá de desembolsar 200 euros. E até há varões no mercado que têm um gancho próprio para o disfarce: "O gancho é para pendurar um vaso e enganar a sogra. Afinal, o que é que ela ia pensar se visse aquilo lá na sala do filho e da nora? Assim, com uma planta pendurada, fica muito mais versátil!", in DN Online