Gestores demitidos da REFER (2º capítulo)
Afinal... tudo acabou "bem" novamente!
Por momentos pensei que iamos ter mesmo desempregados com justa causa. Não sei onde estava com a cabeça...
Começa a ser preocupante constatar que em Portugal cada vez mais os problemas com legalidade ou ética acabam com o mesmo epílogo: o crime compensa!
“Exonerados da Refer, Braancamp Sobral, Luís Miguel Silva e José Marques Guedes assumiram já o cargo de assessores na CP, enquanto Pires da Fonseca, ex-administrador da CP, integrou os quadros da Refer. Segundo fontes contactadas pelo CM, os agora assessores ainda não iniciaram a sua actividade nas respectivas empresas, encontrando-se, alegadamente, de férias.
O certo é que já receberam os novos ordenados, bem como o subsídio de Natal a que têm direito pelos seus novos postos. De acordo com as contas feitas pelo CM, cada um dos assessores dos conselhos de gerência recebeu entre 3800 e quatro mil euros líquidos de ordenado e mais de 600 euros de subsídio de Natal, correspondentes aos meses “trabalhados” nas novas funções. Para além do ordenado, os assessores dispõem de carro, telemóvel, cartão de crédito e despesas de representação.
Ao integrarem os quados de pessoal daquelas empresas, os gestores acabaram por beneficiar em pleno dos actos pelos quais foram despedidos do Estado com justa causa.”, in Correio da Manhã de 27-11-2005
Por momentos pensei que iamos ter mesmo desempregados com justa causa. Não sei onde estava com a cabeça...
Começa a ser preocupante constatar que em Portugal cada vez mais os problemas com legalidade ou ética acabam com o mesmo epílogo: o crime compensa!
“Exonerados da Refer, Braancamp Sobral, Luís Miguel Silva e José Marques Guedes assumiram já o cargo de assessores na CP, enquanto Pires da Fonseca, ex-administrador da CP, integrou os quadros da Refer. Segundo fontes contactadas pelo CM, os agora assessores ainda não iniciaram a sua actividade nas respectivas empresas, encontrando-se, alegadamente, de férias.
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